Para comemorar os 100 anos do primeiro voo na europa, mais precisamente na zona das Hunaudières, foi dada a partida, pela primeira vez na história do automobilismo mundial, por 3 astronautas em sintonia com a estação orbital ISS, sendo eles o françês Jean Loup Chretien, o americano Mark Brown e o russo Vladimir Titov, quando esta se encontrava precisamente sobre o circuito a cerca de 400 km de altitude.
Regresso de parte da equipa do Junior Team da Mercedes que dominou os Sport-Protótipos em 1991 com Karl Wendlinger e Heinz-Harald Frentzen, agora a correrem juntos no Aston Martin 007, faltando somente um tal de Michael Schumacher.
Os motores a Diesel parece que vieram para ficar... pois a Audi voltou a vencer com o R10 Diesel e desta vez alimentado a BioDiesel. O Audi R10 TDI pode ser considerado um clássico moderno da história das 24 Horas de Le Mans. Não só foi o primeiro carro com motor a diesel a vencer a corrida de resistência, como se manteve invicto durante 3 anos consecutivos: 2006, 2007, 2008. A prova de classificação para a corrida foi realizada no dia 1º de junho. A corrida foi assistida por um público de 258.000 espectadores.
Os franceses da Peugeot chegaram a Le Mans com favoritismo, pois ganharam as três provas da temporada antes do combate de La Sarthe (Catalunha, Monza e Spa) derrotando a Audi de maneira incontestável. Os pilotos, de gabarito internacional, tinha nomes de peso no automobilismo mundial, como o campeão mundial Jacques Villeneuve, o já campeão de Le Mans Alexander Wurs, o brasileiro Ricardo Zonta, o espanhol Marc Genè, o francês Franck Montagny, o português campeão da Le Mans Series Pedro Lamy e os franceses Stephane Sarrazin, Christian Klein e Nicolas Minassian. A principal aposta da Audi eram os experientes Tom Kristensen, Rinaldo Capelo e Alan McNish.
A estratégia dos alemães foi pressionar os franceses desde o início da corrida. Durante metade da prova, disputada com pista seca, foi dominada pela Peugeot. No entanto, assim que começou a chover, a Audi tomou a dianteira e passou a determinar as ações.
Na parte final, o dinamarquês Tom Kristensen adotou uma estratégia conservadora com pneus intermediários, para uma pista que tinha trechos secos e outros molhados. Já Nicolas Minassian, de Peugeot, que vinha em segundo, resolveu partir para o ataque e colocou pneus slick, ideal para pista seca. O francês começou a tirar oito segundos por volta, colocando-se na mesma volta do líder, mas a estratégia mostrou-se suicida, pois o asfalto mantinha-se com água em diversos trechos e provocou dois erros do piloto da Peugeot, na curva Dunlop e na reta Mulsanne. Sendo assim, a marca de Ingolstadt voltou a vencer, desta vez com o octacampeão Kristensen, o tricampeão Dindo Capello e o bicampeão McNish.
1 LMP1 2 Allan McNish/Rinaldo Capello/Tom Kristensen - Audi R10 TDI M 381 voltas
2 LMP1 7 Nicolas Minassian/Marc Gené/Jacques Villeneuve - Peugeot 908 M 381 voltas
3 LMP1 9 Franck Montagny/Ricardo Zonta/Christian Klien - Peugeot 908 M 379 voltas
4 LMP1 3 Mike Rockenfeller/Lucas Luhr/Alexandre Prémat - Audi R10 TDI M 374 voltas
5 LMP1 8 Stéphane Sarrazin/Pedro Lamy/Alexander Wurz - Peugeot 908 M 368 voltas
6 LMP1 1 Frank Biela/Marco Werner/Emanuele Pirro - Audi R10 TDI M 367 voltas
7 LMP1 17 Christophe Tinseau/Benoît Tréluyer/Harold Primat - Pescarolo 01 M 362 voltas
8 LMP1 5 Soheil Ayari/Loïc Duval/Laurent Groppi - Courage-Oreca LC70 M 357 voltas
9 LMP1 10 Jan Charouz/Tomáš Enge/Stefan Mücke - Lola B08/60 M 354 voltas
10 LMP2 34 Peter van Merksteijn/Jeroen Bleekemolen/Jos Verstappen - Porsche RS Spyder M 354 voltas
Nenhum comentário:
Postar um comentário