24 Horas de Le Mans 1939
Cria-se um novo prêmio como incentivo aos participantes, 1000 francos para o carro que estiver liderando a cada hora.
O público vê a segunda vitória de um carro da marca Bugatti. Os franceses Jean Pierre Wimille e Pierre Veyron conduziram um Bugatti 57C, versão modificada e melhorada do modelo que ganhou em 37.
Classificação Geral
1 8.0 1 Jean-Pierre Wimille/Pierre Veyron - Bugatti Type 57C Tank - 248 voltas
2 3.0 21 Louis Gérard/Georges Monneret - Delage D6-3L - 245 voltas
3 5.0 5 Arthur Dobson/Charles Brackenbury - Lagonda V12 - 239 voltas
4 5.0 6 Lord Selsdon/Lord William Waleran - Lagonda V12 - 238 voltas
5 2.0 26 Max zu Schaumburg-Lippe/Frtiz Hans Wenscher - BMW 328 Touring Coupe - 236 voltas
6 5.0 12 Louis Villeneuve/René Biolay - Delahaye 135CS - 235 voltas
7 2.0 27 Ralph Röese/Paul Heinemann - BMW 328 - 230 voltas
8 5.0 20 R.R.C. Rob Walker/Ian Connell - Delahaye 135CS - 224 voltas
9 2.0 28 Willi Breim/Rudolf Scholtz - BMW 328 - 220 voltas
10 1.1 39 Amédée Gordini/José Scaron - Simca Huit - 213 voltas
domingo, 28 de abril de 2013
domingo, 14 de abril de 2013
1938 – Façanha da Delahaye
24 Horas de Le Mans 1938
A circuito de La Sarthe conheceu a única vitória de um Delahaye 135S, que foi conseguida à duras penas. Os pilotos franceses Eugene Chaboud e Jean Tremoulet tiveram que lidar com problemas de câmbio e o carro terminou a prova com somente uma marcha.
Registra-se a primeira participação de um veículo com motor V12, trata-se de um Delahaye 145. A pista sofre um alargamento, melhorando as condições de disputa.
Em 1938 as 28 equipas francesas em 42 no total, ofereciam uma significativa esperança na conquista da prova. Mas a Alfa sem ganhar à 2 edições e outros como a Talbot esperavam conseguir uma vitória na difícil prova francesa. Então quem venceria as 24 horas, a Delahaye, verdadeiros formula 1 da época ou a Alfa que acabara de ganhar a não menos famosa Mille Miglia italiana.
No inicio da prova dia 17 de Junho de 1938, rapidamente Raymond Sommer com Alfa Romeo conquista a liderança da prova com o seu enorme cupé, seguido por 2 pacientes Delahaye, com a sua solidês e regularidade. Mas às 2 horas de domingo o Alfa de Sommer e Biondetti, pára com 14 voltas de avanço e válvulas quebradas. Rapidamente os Delahaye assumem o comando, levando 2 carros até ao final nos 2 primeiros lugares.
Embora a vitória de Eugéne Chaboud e Jean Trémoulet ao volante do 135MS, traga de novo a glória da vitória à França, deixa o seu orgulho ferido por não terem conseguido bater nenhum recorde. No entanto, seus pilotos não puderam bater recordes devido às condições que o carro lhes impunha. Mesmo assim foi uma façanha derrotar equipes como a Alfa Romeo e a Talbot.
Classificação Geral
1 5.0 15 Eugène Chaboud/Jean Trémoulet - Delahaye 135CS - 235 voltas
2 5.0 14 Gaston Serraud/Yves Giraud-Cabantous - Delahaye 135CS - 233 voltas
3 5.0 5 Jean Prenant/André Morel - Talbot T150SS Coupe - 219 voltas
4 5.0 10 Louis Villeneuve/René Biolay - Delahaye 135CS - 218 voltas
5 2.0 24 Charles de Cortanze/Marcel Contet - Darl'Mat DS Peugeot - 214 voltas
6 2.0 28 Peter Graff Orssich/Rudolf Sauerwein - Adler Super Trumpf Rennlimousine - 211 voltas
7 1.5 33 Otto Löhr/Paul von Guillaume - Adler Trumpf Rennlimousine - 204 voltas
8 1.1 46 Jacques Savoye/Pierre Savoye - Singer Nine Le Mans - 174 voltas
9 1.1 42 Albert Debille/Guy Lapchin - Simca Huit - 172 voltas
10 1.5 31 Peter Clark/Marcus Chambers - HRG Le Mans - 170 voltas
A circuito de La Sarthe conheceu a única vitória de um Delahaye 135S, que foi conseguida à duras penas. Os pilotos franceses Eugene Chaboud e Jean Tremoulet tiveram que lidar com problemas de câmbio e o carro terminou a prova com somente uma marcha.
Registra-se a primeira participação de um veículo com motor V12, trata-se de um Delahaye 145. A pista sofre um alargamento, melhorando as condições de disputa.
Em 1938 as 28 equipas francesas em 42 no total, ofereciam uma significativa esperança na conquista da prova. Mas a Alfa sem ganhar à 2 edições e outros como a Talbot esperavam conseguir uma vitória na difícil prova francesa. Então quem venceria as 24 horas, a Delahaye, verdadeiros formula 1 da época ou a Alfa que acabara de ganhar a não menos famosa Mille Miglia italiana.
No inicio da prova dia 17 de Junho de 1938, rapidamente Raymond Sommer com Alfa Romeo conquista a liderança da prova com o seu enorme cupé, seguido por 2 pacientes Delahaye, com a sua solidês e regularidade. Mas às 2 horas de domingo o Alfa de Sommer e Biondetti, pára com 14 voltas de avanço e válvulas quebradas. Rapidamente os Delahaye assumem o comando, levando 2 carros até ao final nos 2 primeiros lugares.
Embora a vitória de Eugéne Chaboud e Jean Trémoulet ao volante do 135MS, traga de novo a glória da vitória à França, deixa o seu orgulho ferido por não terem conseguido bater nenhum recorde. No entanto, seus pilotos não puderam bater recordes devido às condições que o carro lhes impunha. Mesmo assim foi uma façanha derrotar equipes como a Alfa Romeo e a Talbot.
Classificação Geral
1 5.0 15 Eugène Chaboud/Jean Trémoulet - Delahaye 135CS - 235 voltas
2 5.0 14 Gaston Serraud/Yves Giraud-Cabantous - Delahaye 135CS - 233 voltas
3 5.0 5 Jean Prenant/André Morel - Talbot T150SS Coupe - 219 voltas
4 5.0 10 Louis Villeneuve/René Biolay - Delahaye 135CS - 218 voltas
5 2.0 24 Charles de Cortanze/Marcel Contet - Darl'Mat DS Peugeot - 214 voltas
6 2.0 28 Peter Graff Orssich/Rudolf Sauerwein - Adler Super Trumpf Rennlimousine - 211 voltas
7 1.5 33 Otto Löhr/Paul von Guillaume - Adler Trumpf Rennlimousine - 204 voltas
8 1.1 46 Jacques Savoye/Pierre Savoye - Singer Nine Le Mans - 174 voltas
9 1.1 42 Albert Debille/Guy Lapchin - Simca Huit - 172 voltas
10 1.5 31 Peter Clark/Marcus Chambers - HRG Le Mans - 170 voltas
quarta-feira, 10 de abril de 2013
1937 – Vitória da França com Bugatti
24 Horas de Le Mans 1937
Tudo estava preparado para a edição de 1936, prometia ser a maior corrida de sempre com 18 marcas à partida, só a Delahaye tinha 8 carros e a Citroen também estava lá. O circuito e as zonas de acolhimento dos pilotos, de mecânicos tinham sido modernizados. Esperava-se um fluxo excepcional do público internacional. A anulação devido à greve e problema de abastecimento causou, por conseguinte um prejuízo econômico importante para os construtores e a economia local.
No ano seguinte a Bugatti obteve sua primeira vitória com os pilotos Jean Pierre Wimille e Robert Benoist. O carro era um Bugatti 57S. Idealizado e desenhado por Jean Bugatti (filho de Ettore Bugatti, fundador da fábrica francesa), o modelo fez fama pelas formas aerodinâmicas, pelas poucas unidades comercializadas (apenas 710) e, em termos esportivos, pelas conquistas em provas de estrada. Porém, quando o nome 57S é mencionado, não dá outra: sua performance na edição de 1937 de Le Mans, quando estreou vencendo (seis voltas de vantagem para o segundo) é até hoje lembrada.
Um fato triste durante a prova: Diante de um clima infernal, 6 carros acidentados e dois pilotos mortos no trecho denominado Maison Blanche. Os dois condutores eram de origem francesa e inglesa. Na edição de 1937 os construtores Franceses estão mais fortes que nunca. De um leque fabuloso de marcas destacam-se a Alfa, Delahaye, Talbot e um desconhecido que atrai a curiosidade de todos, a alemã BMW. A novidade alemã atiça a curiosidade do público e este é o sentimento dominante em relação ao construtor germânico.
Após algumas horas de prova, seis automóveis envolvem-se num imenso acidente. Do caos de chapas retorcidas resultam dois mortos, o Inglês Pat Fairfield e o Francês "Rekip" (René Kippeurt). Os franceses dominam por completo esta edição e após o comando da prova por parte de um Delahaye, segue-se o Bugatti T57 G 'Tank' número 2, pilotado por Jean-Pierre Wimille e por Robert Benoist, ambos franceses.
O Bugatti número 2 vence assim a 12ª edição das 24 horas de Le Mans, conseguindo ainda o recorde da volta mais rápida fixado em 155 Km/h. Onze anos após a vitória de um Lagonda é agora a Bugatti a conquistar o troféu para a França.
Classificação final
1 5.0 2 Jean-Pierre Wimille/Robert Benoist - Bugatti Type 57G Tank - 243 voltas
2 5.0 14 Joseph Paul/Marcel Mongin - Delahaye 135CS - 236 voltas
3 5.0 10 René Dreyfus/Henri Stoffel - Delahaye 135CS - 231 voltas
4 3.0 19 Jacques de Valence de Minardiere/Louis Gérard - Delage D6-70 - 215 voltas
5 1.5 37 J.M. Skeffington/R.C. Murton-Neale - Aston Martin 1½ Ulster - 205 voltas
6 2.0 33 Peter Graff Orssich/Rudolf Sauerwein - Adler Super Trumpf Rennlimousine - 205 voltas
7 2.0 26 Jean Pujol/Marcel Contet - Darl'Mat DS Peugeot 2.0L - 203 voltas
8 2.0 25 Charles de Cortanze/Maurice Serre - Darl'Mat DS Peugeot 2.0L - 203 voltas
9 2.0 34 Otto Löhr/Paul von Guilleaume - Adler Super Trumpf Rennlimousine - 202 voltas
10 2.0 27 Daniel Porthault/Louis Rigal - Darl'Mat DS Peugeot 2.0L - 197
Tudo estava preparado para a edição de 1936, prometia ser a maior corrida de sempre com 18 marcas à partida, só a Delahaye tinha 8 carros e a Citroen também estava lá. O circuito e as zonas de acolhimento dos pilotos, de mecânicos tinham sido modernizados. Esperava-se um fluxo excepcional do público internacional. A anulação devido à greve e problema de abastecimento causou, por conseguinte um prejuízo econômico importante para os construtores e a economia local.
No ano seguinte a Bugatti obteve sua primeira vitória com os pilotos Jean Pierre Wimille e Robert Benoist. O carro era um Bugatti 57S. Idealizado e desenhado por Jean Bugatti (filho de Ettore Bugatti, fundador da fábrica francesa), o modelo fez fama pelas formas aerodinâmicas, pelas poucas unidades comercializadas (apenas 710) e, em termos esportivos, pelas conquistas em provas de estrada. Porém, quando o nome 57S é mencionado, não dá outra: sua performance na edição de 1937 de Le Mans, quando estreou vencendo (seis voltas de vantagem para o segundo) é até hoje lembrada.
Um fato triste durante a prova: Diante de um clima infernal, 6 carros acidentados e dois pilotos mortos no trecho denominado Maison Blanche. Os dois condutores eram de origem francesa e inglesa. Na edição de 1937 os construtores Franceses estão mais fortes que nunca. De um leque fabuloso de marcas destacam-se a Alfa, Delahaye, Talbot e um desconhecido que atrai a curiosidade de todos, a alemã BMW. A novidade alemã atiça a curiosidade do público e este é o sentimento dominante em relação ao construtor germânico.
Após algumas horas de prova, seis automóveis envolvem-se num imenso acidente. Do caos de chapas retorcidas resultam dois mortos, o Inglês Pat Fairfield e o Francês "Rekip" (René Kippeurt). Os franceses dominam por completo esta edição e após o comando da prova por parte de um Delahaye, segue-se o Bugatti T57 G 'Tank' número 2, pilotado por Jean-Pierre Wimille e por Robert Benoist, ambos franceses.
O Bugatti número 2 vence assim a 12ª edição das 24 horas de Le Mans, conseguindo ainda o recorde da volta mais rápida fixado em 155 Km/h. Onze anos após a vitória de um Lagonda é agora a Bugatti a conquistar o troféu para a França.
Classificação final
1 5.0 2 Jean-Pierre Wimille/Robert Benoist - Bugatti Type 57G Tank - 243 voltas
2 5.0 14 Joseph Paul/Marcel Mongin - Delahaye 135CS - 236 voltas
3 5.0 10 René Dreyfus/Henri Stoffel - Delahaye 135CS - 231 voltas
4 3.0 19 Jacques de Valence de Minardiere/Louis Gérard - Delage D6-70 - 215 voltas
5 1.5 37 J.M. Skeffington/R.C. Murton-Neale - Aston Martin 1½ Ulster - 205 voltas
6 2.0 33 Peter Graff Orssich/Rudolf Sauerwein - Adler Super Trumpf Rennlimousine - 205 voltas
7 2.0 26 Jean Pujol/Marcel Contet - Darl'Mat DS Peugeot 2.0L - 203 voltas
8 2.0 25 Charles de Cortanze/Maurice Serre - Darl'Mat DS Peugeot 2.0L - 203 voltas
9 2.0 34 Otto Löhr/Paul von Guilleaume - Adler Super Trumpf Rennlimousine - 202 voltas
10 2.0 27 Daniel Porthault/Louis Rigal - Darl'Mat DS Peugeot 2.0L - 197
sábado, 6 de abril de 2013
1935 – Lagonda Derrota as Alfas
24 Horas de Le Mans 1935
A disputa pela vitória ficou entre a desafiante Lagonda e a atual campeã Alfa Romeo. Depois de 24 horas de prova os vencedores são John Hindmarsh e Louis Fontes, pilotando um Lagonda de 4451cc.
Com o céu carregado de nuvens e a pista molhada, é dada a partida para uma corrida onde mais uma vez os Alfa Romeo são os favoritos. São cinquenta e oito os participantes nesta edição de 1935, onde trinta e sete desses automóveis vêem da Grã-Bretanha. Os desafiantes da Alfa são a Bugatti, a Riley, a Lagonda, a Singer, a MG, a Fiat, a Delahaye e a Frazer Nash. Todos eles estão aqui para ganhar.
Nesta edição estão também inscritas dez mulheres, entre Inglesas e Francesas.
No começo da prova, Raymond Sommer rapidamente ultrapassa os seus adversários diretos, incluindo Lord Howe que tinha feito o melhor tempo dos treinos, para se colocar na frente da corrida e lá se manter apesar da chuva e da trovoada. Todos os outros Alfas tinham tido problemas de várias ordens. Ao cair do dia Sommer encontra-se à frente com 2 voltas de avanço sobre o o Lagonda de Fontes-Hindmarsch e o Bugatti T50S de Veyron-Labric, apesar de conduzir ineterruptamente desde a partida. Infelizmente problemas de alimentação do seu Alfa Romeo 8C 2300, obrigam-no a abandonar a prova após sete horas de corrida.
Na dianteira da corrida está agora o Lagonda Rapide M45 de Johnny Hindmarsh e Luis Fontes, seguido pelo Alfa de Helé-Stoffel e o Bugatti de Veyron. Mais para trás os incidentes e acidentes multiplicam-se, forçando o abandono da Lorena, o Dussenberg, 2 Riley, 2 Singer, 1 Aston Martin e 3 dos 7 Bugatti.
Howe e Lewis tomam o comando da corrida no seu Alfa à frente do Bugatti e do Lagonda. Ao fim da noite Chinetti e Gastaud têm duas saídas de pista que os obrigam a abandonar, tal como o Alfa de Howe e Lewis que abandonam também, mas devido a problemas de motor.
Agora sobrou só uma Alfa Romeo na prova, de Stoffel e Deyfus (Heldé). O Bugatti abandona também e o Alfa toma a dianteira da corrida seguido pelo Lagonda, um Aston Martin e o Delahaye. Mas o Lagonda passa para a frente às dez horas da corrida. Esta última hora de corrida foi dramática, Fontes para o seu Lagonda em frente da sua assistência vitima de uma queda de pressão de óleo. Parte muito devagar e a sua vantagem de duas voltas iria ser difícil de conservar. A 20 minutos do fim da corrida o locutor anuncia que “Heldé” acaba de passar o Lagonda e encontra-se agora no comando da prova. Sobe a direção da equipe da Alfa o piloto abranda o andamento. Mas a 5 minutos do fim, os oficiais da prova decidem que estavam errados e que quem está no comando da prova é o Lagonda com 8 quilómetros de avanço sobre o Alfa Romeo, mas agora é tarde de mais para recuperar e o Langonda termina esta edição das 24 horas de Le Mans em primeiro lugar a uma velocidade muito baixa.
Cinco anos depois da última vitória da Bentley um carro Inglês volta a vencer em Le Mans. A vitória de um carro inglês pintado de vermelho causou uma polêmica na época. Existia uma combinação entre as equipes usarem cores de acordo com os países. Neste caso, a Inglaterra usaria o “verde inglês”, de tom escuro, que era a cor oficial do país. Houve uma discussão entre as equipes, mas a decisão em favor da Lagonda foi mantida.
A Alfa Romeo conquistou sua primeira volta mais rápida em 1932 e repetiria o feito nos anos 1933, 1934 e 1935, fazendo com que a Alfa Romeo conquistasse quatro voltas mais rápidas consecutivamente.
Para o Brasil, o ano de “1935” registrou a primeira participação de um piloto brasileiro em Le Mans. Trata-se de Bernardo de Souza Dantas, que usou um Bugatti, mas não teve sorte e o câmbio teve problemas, forçando o abandono da prova. Bernardo também participou de provas da Fórmula 1.
Classificação geral
1 5.0 4 Johnny Hindmarsh/Louis Fontés - Lagonda M45R - 222 voltas
2 3.0 12 Pierre-Louis Dreyfus/Henri Stoffel - Alfa Romeo 8C 2300 - 222 voltas
3 1.5 29 Charles E.C. Martin/Charles Brackenbury - Aston Martin 1½ Ulster - 215 voltas
4 1.5 24 Alex can der Becke/Cliff Richardson - Riley Nine MPH Six Racing - 208 voltas
5 5.0 7 Louis Paris/Marcel Mongin - Delahaye 18CV Sport - 207 voltas
6 2.0 21 Guy Don/Jean Desvignes - Alfa Romeo 6C - 204 voltas
7 1.5 38 Jean Trévoux/René Carriére - Riley Nine MPH Six Racing - 204 voltas
8 1.5 33 Maurice Faulkner/Tom Clarke - Aston Martin 1½ Ulster - 202 voltas
9 1.1 42 Philippe Maillard-Brune/Charles Druck - MG Magnette K3 - 202 voltas
10 1.5 32 C.T. Thomas/M. Kenyon - Aston Martin 1½ Ulster - 199 voltas
A disputa pela vitória ficou entre a desafiante Lagonda e a atual campeã Alfa Romeo. Depois de 24 horas de prova os vencedores são John Hindmarsh e Louis Fontes, pilotando um Lagonda de 4451cc.
Com o céu carregado de nuvens e a pista molhada, é dada a partida para uma corrida onde mais uma vez os Alfa Romeo são os favoritos. São cinquenta e oito os participantes nesta edição de 1935, onde trinta e sete desses automóveis vêem da Grã-Bretanha. Os desafiantes da Alfa são a Bugatti, a Riley, a Lagonda, a Singer, a MG, a Fiat, a Delahaye e a Frazer Nash. Todos eles estão aqui para ganhar.
Nesta edição estão também inscritas dez mulheres, entre Inglesas e Francesas.
No começo da prova, Raymond Sommer rapidamente ultrapassa os seus adversários diretos, incluindo Lord Howe que tinha feito o melhor tempo dos treinos, para se colocar na frente da corrida e lá se manter apesar da chuva e da trovoada. Todos os outros Alfas tinham tido problemas de várias ordens. Ao cair do dia Sommer encontra-se à frente com 2 voltas de avanço sobre o o Lagonda de Fontes-Hindmarsch e o Bugatti T50S de Veyron-Labric, apesar de conduzir ineterruptamente desde a partida. Infelizmente problemas de alimentação do seu Alfa Romeo 8C 2300, obrigam-no a abandonar a prova após sete horas de corrida.
Na dianteira da corrida está agora o Lagonda Rapide M45 de Johnny Hindmarsh e Luis Fontes, seguido pelo Alfa de Helé-Stoffel e o Bugatti de Veyron. Mais para trás os incidentes e acidentes multiplicam-se, forçando o abandono da Lorena, o Dussenberg, 2 Riley, 2 Singer, 1 Aston Martin e 3 dos 7 Bugatti.
Howe e Lewis tomam o comando da corrida no seu Alfa à frente do Bugatti e do Lagonda. Ao fim da noite Chinetti e Gastaud têm duas saídas de pista que os obrigam a abandonar, tal como o Alfa de Howe e Lewis que abandonam também, mas devido a problemas de motor.
Agora sobrou só uma Alfa Romeo na prova, de Stoffel e Deyfus (Heldé). O Bugatti abandona também e o Alfa toma a dianteira da corrida seguido pelo Lagonda, um Aston Martin e o Delahaye. Mas o Lagonda passa para a frente às dez horas da corrida. Esta última hora de corrida foi dramática, Fontes para o seu Lagonda em frente da sua assistência vitima de uma queda de pressão de óleo. Parte muito devagar e a sua vantagem de duas voltas iria ser difícil de conservar. A 20 minutos do fim da corrida o locutor anuncia que “Heldé” acaba de passar o Lagonda e encontra-se agora no comando da prova. Sobe a direção da equipe da Alfa o piloto abranda o andamento. Mas a 5 minutos do fim, os oficiais da prova decidem que estavam errados e que quem está no comando da prova é o Lagonda com 8 quilómetros de avanço sobre o Alfa Romeo, mas agora é tarde de mais para recuperar e o Langonda termina esta edição das 24 horas de Le Mans em primeiro lugar a uma velocidade muito baixa.
Cinco anos depois da última vitória da Bentley um carro Inglês volta a vencer em Le Mans. A vitória de um carro inglês pintado de vermelho causou uma polêmica na época. Existia uma combinação entre as equipes usarem cores de acordo com os países. Neste caso, a Inglaterra usaria o “verde inglês”, de tom escuro, que era a cor oficial do país. Houve uma discussão entre as equipes, mas a decisão em favor da Lagonda foi mantida.
A Alfa Romeo conquistou sua primeira volta mais rápida em 1932 e repetiria o feito nos anos 1933, 1934 e 1935, fazendo com que a Alfa Romeo conquistasse quatro voltas mais rápidas consecutivamente.
Para o Brasil, o ano de “1935” registrou a primeira participação de um piloto brasileiro em Le Mans. Trata-se de Bernardo de Souza Dantas, que usou um Bugatti, mas não teve sorte e o câmbio teve problemas, forçando o abandono da prova. Bernardo também participou de provas da Fórmula 1.
Classificação geral
1 5.0 4 Johnny Hindmarsh/Louis Fontés - Lagonda M45R - 222 voltas
2 3.0 12 Pierre-Louis Dreyfus/Henri Stoffel - Alfa Romeo 8C 2300 - 222 voltas
3 1.5 29 Charles E.C. Martin/Charles Brackenbury - Aston Martin 1½ Ulster - 215 voltas
4 1.5 24 Alex can der Becke/Cliff Richardson - Riley Nine MPH Six Racing - 208 voltas
5 5.0 7 Louis Paris/Marcel Mongin - Delahaye 18CV Sport - 207 voltas
6 2.0 21 Guy Don/Jean Desvignes - Alfa Romeo 6C - 204 voltas
7 1.5 38 Jean Trévoux/René Carriére - Riley Nine MPH Six Racing - 204 voltas
8 1.5 33 Maurice Faulkner/Tom Clarke - Aston Martin 1½ Ulster - 202 voltas
9 1.1 42 Philippe Maillard-Brune/Charles Druck - MG Magnette K3 - 202 voltas
10 1.5 32 C.T. Thomas/M. Kenyon - Aston Martin 1½ Ulster - 199 voltas
quarta-feira, 3 de abril de 2013
1934 – Quatro Vezes Alfa Romeo
24 Horas de Le Mans 1934
Incrível, a Alfa Romeo 8C de 2300cc conquista o tetracampeonato de Le Mans, ou seja, vence pela quarta vez consecutiva. O piloto italiano Luigi Chinetti (que já vencera em 1932), e o francês Philippe Etancelin conduziram o Alfa à vitória. Novamente a Alfa Romeo faz a volta mais rápida.
Registra-se a instalação das primeiras bombas automáticas de abastecimento. Em 1934 morre, num acidente aéreo, Bernard Rubin, vencedor em Le Mans no ano de 1928 com um Bentley.
Este foi o último ano (1934) de consagração da Alfa Romeo, num ano onde alinharam para a partida 45 automóveis, entre os quais o já conhecido Duesenberg Model S J do Príncipe Nicolas da Roménia que nem sequer chegou a iniciar a corrida.
Desta vez Le Mans está diferente, com as box aumentadas e renovadas e um filme a ser rodado no recinto do circuito. Apesar do filme o cenário em Le Mans não muda muito em relação aos anos anteriores e continua a não haver rivais para a Scuderia Alfa. Sommer mais uma vez com azar e termina a corrida nos fossos de Arnage com o seu Alfa em chamas. Mesmo assim os restantes seis Alfa Romeo em prova dão conta do recado, dos quais o privado do Francês Étancelin e do Italiano Chinetti que partem para a vitória no seu Alfa repintado de azul, apesar de mais uma vez ter que recorrerem á pastilha elástica para tapar o seu tanque.
Para traz fica uma colónia de Britânicos com os seus Riley Nine 6/12 MPH Racing, MG Magnette K3, Riley Nine Brooklands , Riley Ulster Imp , Singer Le Mans 1½ L entre outros.
Classificação Geral
1 3.0 9 Philippe Étancelin/Luigi Chinetti - Alfa Romeo 8C 2300 - 213 voltas
2 1.5 27 Jean Sébilleau/Georges Delaroche - Riley 6/12 MPH Racing - 200 voltas
3 1.5 28 Freddie Dixon/Cyril Paul - Riley 6/12 MPH Racing - 199 voltas
4 1.1 34 Charles E.C. Martin/Roy Eccles - MG K3 - 197 voltas
5 1.1 36 Alex van der Becke/Kenneth Peacock - Riley Brooklands - 195 voltas
6 1.1 37 Sammy Newsome/Percy Maclure - Riley Nine Ulster Imp - 195 voltas
7 1.5 26 Brian E. Lewis/Johnny Hindmarsh - Singer Le Mans 1½ Litre - 195 voltas
8 1.5 25 Frank Stanley Barnes/Alf Langley - Singer Le Mans 1½ Litre - 192 voltas
9 3.0 4 Norbert Jean Mahé/Jean Desvignes - Bugatti Type 44 - 191 voltas
10 1.5 20 Reggie Tongue/Maurice Faulkner - Aston Martin 1½ Le Mans - 188 voltas
Incrível, a Alfa Romeo 8C de 2300cc conquista o tetracampeonato de Le Mans, ou seja, vence pela quarta vez consecutiva. O piloto italiano Luigi Chinetti (que já vencera em 1932), e o francês Philippe Etancelin conduziram o Alfa à vitória. Novamente a Alfa Romeo faz a volta mais rápida.
Registra-se a instalação das primeiras bombas automáticas de abastecimento. Em 1934 morre, num acidente aéreo, Bernard Rubin, vencedor em Le Mans no ano de 1928 com um Bentley.
Este foi o último ano (1934) de consagração da Alfa Romeo, num ano onde alinharam para a partida 45 automóveis, entre os quais o já conhecido Duesenberg Model S J do Príncipe Nicolas da Roménia que nem sequer chegou a iniciar a corrida.
Desta vez Le Mans está diferente, com as box aumentadas e renovadas e um filme a ser rodado no recinto do circuito. Apesar do filme o cenário em Le Mans não muda muito em relação aos anos anteriores e continua a não haver rivais para a Scuderia Alfa. Sommer mais uma vez com azar e termina a corrida nos fossos de Arnage com o seu Alfa em chamas. Mesmo assim os restantes seis Alfa Romeo em prova dão conta do recado, dos quais o privado do Francês Étancelin e do Italiano Chinetti que partem para a vitória no seu Alfa repintado de azul, apesar de mais uma vez ter que recorrerem á pastilha elástica para tapar o seu tanque.
Para traz fica uma colónia de Britânicos com os seus Riley Nine 6/12 MPH Racing, MG Magnette K3, Riley Nine Brooklands , Riley Ulster Imp , Singer Le Mans 1½ L entre outros.
Classificação Geral
1 3.0 9 Philippe Étancelin/Luigi Chinetti - Alfa Romeo 8C 2300 - 213 voltas
2 1.5 27 Jean Sébilleau/Georges Delaroche - Riley 6/12 MPH Racing - 200 voltas
3 1.5 28 Freddie Dixon/Cyril Paul - Riley 6/12 MPH Racing - 199 voltas
4 1.1 34 Charles E.C. Martin/Roy Eccles - MG K3 - 197 voltas
5 1.1 36 Alex van der Becke/Kenneth Peacock - Riley Brooklands - 195 voltas
6 1.1 37 Sammy Newsome/Percy Maclure - Riley Nine Ulster Imp - 195 voltas
7 1.5 26 Brian E. Lewis/Johnny Hindmarsh - Singer Le Mans 1½ Litre - 195 voltas
8 1.5 25 Frank Stanley Barnes/Alf Langley - Singer Le Mans 1½ Litre - 192 voltas
9 3.0 4 Norbert Jean Mahé/Jean Desvignes - Bugatti Type 44 - 191 voltas
10 1.5 20 Reggie Tongue/Maurice Faulkner - Aston Martin 1½ Le Mans - 188 voltas
segunda-feira, 1 de abril de 2013
1933 – Alfa Romeo Tricampeã
24 Horas de Le Mans 1933
Pelo terceiro ano consecutivo, a Alfa Romeo 8C de 2300cc vence a competição, desta vez colocando seus carros nas três primeiras posições. A vitória coube ao francês Raymond Sommer, que já havia vencido no ano anterior, fazendo dupla com o grande campeão italiano Tazio Nuvolari.
Seis mil oitocentos e oitenta e três centímetros cúbicos, 217 Km/h de velocidade máxima e um tamanho e peso impressionantes atraiam todos os olhares de quem se encontrava em Le Mans naquele dia 17 de Junho de 1933. Este “monstro” era um americano Duesenberg SJ pilotado pelo príncipe Nicolas da Roménia que era também o patrono da equipa.
Mas é necessário mais do que um grande americano para ganhar em Le Mans ! Nicolas da Roménia é desqualificado nas primeiras voltas porque teve necessidade de abastecimento antes do tempo que os regulamentos permitiam.
Mais uma vez a supremacia é da Alfa Romeo e dos seus pilotos fora de série, todos os outros carros passam a ser visto apenas pelos retrovisores dos Alfas, entre eles os Stutz.
A luta pelo primeiro lugar é intensa até a linha da meta, com Sommer na frente até que uma ruptura no automóvel faz com que seja ultrapassado pelo anterior companheiro de Le Mans, Chinetti que juntamente com Chiron assumem o comando da corrida. Porém, o carro de Chinetti e Chiron segue com o tanque de combustível tapado com sabão e pastilha elástica, o 8C enfraquece e é passado nas últimas voltas por Nuvolari companheiro de Sommer, fazendo a prova á velocidade média de 131 Km/h.
A prova proporciona uma chegada emocionante, quando Nuvolari (um dos maiores pilotos de toda a história do automobilismo) derrota Luigi Chinetti, o segundo colocado, por apenas 400 metros. A Alfa Romeo registra novamente a volta mais rápida. O próprio Sommer bateu o recorde da volta mais rápida, passando agora a ser de 146 Km/h. O tempo que separou os dois primeiros lugares foi apenas de nove segundo e meio. O terceiro lugar é ocupado também por outro Alfa, mas este da equipa Inglesa Arthur W. Fox com menos oito voltas que as duas equipas Italianas.
A França a correr em casa não vai além de um nono lugar com um Tracta de 999 c.c., pilotado por Félix Quinault e Pierre Padrault.
No ano de 1933, acontece um acidente fatal em outra competição, tirando a vida de Henry “Tim” Birkin, bicampeão de Le Mans em 1929 e 1931. Ele se acidenta quando treinava para o Grande Prêmio da Cidade de Trípoli, sofre queimaduras no escapamento do carro, que propiciam a chegada de uma septemia.
Resultado geral
1 3.0 11 Raymond Sommer/Tazio Nuvolari - Alfa Romeo 8C 2300MM - 233 voltas.
2 3.0 8 Luigi Chinetti/Philippe de Gunsburg - Alfa Romeo 8C 2300 - 233 voltas
3 3.0 12 Brian E. Lewis/Tim Rose-Richards - Alfa Romeo 8C 2300 - 225 voltas
4 1.1 30 Alex van der Becke/Kenneth Peacock - Riley Nine Brooklands - 191 voltas
5 1.5 25 Pat Driscoll/Clifton Penn-Hughes - Aston Martin 1½ Le Mans - 188 voltas
6 750 41 John Ludovic Ford/Maurice Baumer - MG J-type 4C Midget - 176 voltas
7 1.5 24 A.C. Bertelli/Sammy Davis - Aston Martin 1½ Le Mans - 174 voltas
8 2.0 21 André Rousseau/Francois Paco - Alfa Romeo 6C 1750GS Coupe - 167 voltas
9 1.1 35 Félix Quinault/Pierre Padrault - Tracta - 161 voltas
10 1.1 28 Just-Emile Vernet/Fernand Vallon - Salmson GS - 159 voltas
Pelo terceiro ano consecutivo, a Alfa Romeo 8C de 2300cc vence a competição, desta vez colocando seus carros nas três primeiras posições. A vitória coube ao francês Raymond Sommer, que já havia vencido no ano anterior, fazendo dupla com o grande campeão italiano Tazio Nuvolari.
Seis mil oitocentos e oitenta e três centímetros cúbicos, 217 Km/h de velocidade máxima e um tamanho e peso impressionantes atraiam todos os olhares de quem se encontrava em Le Mans naquele dia 17 de Junho de 1933. Este “monstro” era um americano Duesenberg SJ pilotado pelo príncipe Nicolas da Roménia que era também o patrono da equipa.
Mas é necessário mais do que um grande americano para ganhar em Le Mans ! Nicolas da Roménia é desqualificado nas primeiras voltas porque teve necessidade de abastecimento antes do tempo que os regulamentos permitiam.
Mais uma vez a supremacia é da Alfa Romeo e dos seus pilotos fora de série, todos os outros carros passam a ser visto apenas pelos retrovisores dos Alfas, entre eles os Stutz.
A luta pelo primeiro lugar é intensa até a linha da meta, com Sommer na frente até que uma ruptura no automóvel faz com que seja ultrapassado pelo anterior companheiro de Le Mans, Chinetti que juntamente com Chiron assumem o comando da corrida. Porém, o carro de Chinetti e Chiron segue com o tanque de combustível tapado com sabão e pastilha elástica, o 8C enfraquece e é passado nas últimas voltas por Nuvolari companheiro de Sommer, fazendo a prova á velocidade média de 131 Km/h.
A prova proporciona uma chegada emocionante, quando Nuvolari (um dos maiores pilotos de toda a história do automobilismo) derrota Luigi Chinetti, o segundo colocado, por apenas 400 metros. A Alfa Romeo registra novamente a volta mais rápida. O próprio Sommer bateu o recorde da volta mais rápida, passando agora a ser de 146 Km/h. O tempo que separou os dois primeiros lugares foi apenas de nove segundo e meio. O terceiro lugar é ocupado também por outro Alfa, mas este da equipa Inglesa Arthur W. Fox com menos oito voltas que as duas equipas Italianas.
A França a correr em casa não vai além de um nono lugar com um Tracta de 999 c.c., pilotado por Félix Quinault e Pierre Padrault.
No ano de 1933, acontece um acidente fatal em outra competição, tirando a vida de Henry “Tim” Birkin, bicampeão de Le Mans em 1929 e 1931. Ele se acidenta quando treinava para o Grande Prêmio da Cidade de Trípoli, sofre queimaduras no escapamento do carro, que propiciam a chegada de uma septemia.
Resultado geral
1 3.0 11 Raymond Sommer/Tazio Nuvolari - Alfa Romeo 8C 2300MM - 233 voltas.
2 3.0 8 Luigi Chinetti/Philippe de Gunsburg - Alfa Romeo 8C 2300 - 233 voltas
3 3.0 12 Brian E. Lewis/Tim Rose-Richards - Alfa Romeo 8C 2300 - 225 voltas
4 1.1 30 Alex van der Becke/Kenneth Peacock - Riley Nine Brooklands - 191 voltas
5 1.5 25 Pat Driscoll/Clifton Penn-Hughes - Aston Martin 1½ Le Mans - 188 voltas
6 750 41 John Ludovic Ford/Maurice Baumer - MG J-type 4C Midget - 176 voltas
7 1.5 24 A.C. Bertelli/Sammy Davis - Aston Martin 1½ Le Mans - 174 voltas
8 2.0 21 André Rousseau/Francois Paco - Alfa Romeo 6C 1750GS Coupe - 167 voltas
9 1.1 35 Félix Quinault/Pierre Padrault - Tracta - 161 voltas
10 1.1 28 Just-Emile Vernet/Fernand Vallon - Salmson GS - 159 voltas
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