A Fórmula 1 pode ser considerada como a Copa do Mundo do automobilismo, no entanto, a prova “24 Horas de Le Mans” é o que mais se parece com uma Olimpíada do automobilismo mundial.
Qual a competição que pode reunir os melhores pilotos de Rali, Fórmula 1, Turismo, Nascar, Fórmula Indy e demais categorias de prestígio para disputar durante um dia inteiro uma corrida emblemática e histórica, além disso, conta com pilotos especialistas em corridas de endurance.
Estas atrações já seriam suficientes para dar credibilidade a uma prova, mas Le Mans não se restringe só a isso, a verdadeira essência da prova está na competição entre as marcas de automóveis, que gastam milhões de dólares todos os anos para ver seu nome estampado na galeria de campeões da corrida. Para as fábricas, uma vitória em Le Mans é um atestado definitivo da qualidade de seus carros.
Outra situação em que faz a competição parecer com uma olimpíada do automobilismo é o fato da prova contar com várias categorias de carros, desde protótipos com tecnologia de Fórmula 1, passando pelos carros esportivos mais velozes do mundo, e chegando aos carros de turismo. Ou seja, as fábricas competem para buscar a vitória no geral, que significa a glória suprema, ou então a vitória na sua categoria.
Existe também uma rivalidade entre as nações, que se beneficiam de uma eventual vitória de várias formas, provando que os carros fabricados em seus países são mais eficientes. Alemães, ingleses, italianos e franceses são os freqüentadores mais assíduos do pódio, e em escala menor, aparecem os norte-americanos e japoneses.
De outra forma, competem também as marcas de pneus (que diferente de outras categorias, fazem seu contrato com a equipe e não com a entidade que controla o evento) e de lubrificantes, portanto a competição é acirrada em vários níveis.
Correr em Le Mans significa fazer um carro funcionar ininterruptamente durante um dia inteiro, correndo o mais rápido possível. Um árduo teste para automóveis, pilotos, mecânicos e até espectadores.
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